É com muita honra que assumo a Venerança desta tão nobre e tradicional Loja.
Não devemos nos esquecer que estamos aqui para evoluirmos e para tanto temos o dever de estudar. Possuímos nossa própria filosofia e estudo, buscando abrir os horizontes, através da cultura e da leitura, mudando nossas vidas pela mudança de seu pensar, graças à educação por bons hábitos.
Lapidamo-nos como líderes e sábios! Todos os membros dessa Augusta Oficina recebem seus “conselheiros” como amigos. Aqui não há verdade absoluta, só o respeito e a amizade. Com o tempo percebemos através de nossos atos e pensamentos, o quanto estamos progredindo e evoluindo… ou não!
Não nos “apegamos” ao conhecimento: Este é o nosso objetivo! Nesta constante busca pelo saber aprendemos que o conhecimento de nada serve sem sabedoria, e que a aquisição de “bons hábitos” é a chave para obtê-la. Provamos ao Homem que ele pode “TUDO”, e que tudo o que acontece na sua vida e ao seu redor, está ligado diretamente a ele, através de seus pensamentos, suas atitudes, suas ações, seus sentimentos, suas emoções, seus desejos e suas vontades… Se aprendermos a entender o seu interior, a nossa missão, saberemos o que podemos, e o que não podemos, nossos limites, e com isto seremos ajudados ou prejudicados…
Devemos ter em mente que todo grupo necessita de união, de metas e de objetivos e para que esses objetivos sejam alcançados é preciso que essa união seja em nível de confiança e esta confiança precisa de pureza, caso contrário, reinará a desconfiança… Esta pureza é sentida nos fundamentos de nossa iniciação e no próprio ato em sí, e é exatamente aí que reside toda a essência de nossa irmandade, o laço que nos mantém unidos e que configura um segredo impossível de ser revelado. Deveríamos aprender a dominar nossos pensamentos e suas emoções, entendendo ninguém tem o direito de fazer nos sentirmos bem ou mau, triste ou alegre, a não ser que o assim o permitamos. Todos vivemos em comunidades, em grupos, em sociedade, por isso é imprescindível que nos entendamos, uns aos outros e principalmente a nós mesmos. O objetivo de aqui estarmos é desenvolver nossos conhecimentos e investigar a sabedoria, tendo nesta caminhada que nos proteger dos preconceituosos, dos ignorantes, dos maldosos, dos perversos, dos invejosos, dos ardilosos e de tantos outros que desejam evitar que os seres humanos adquiram conhecimento ou cresçam financeira, intelectual, espiritual e moralmente. Protegemo-nos e auxiliando-nos mutuamente é o que reza a Maçonaria, onde cada um é senhor do seu progresso e tendo como seu único inimigo, a sí próprio. Devemos entender que conhecimento só se obtém com muita perseverança. Não se oferece sistema de salvação algum, não há garantia de passagem para o céu, muito menos para o inferno. Cerquemo-nos de bons hábitos e bons assuntos, garantindo assim a harmonia desejada em qualquer loja Maçônica.
Devemos nos lembrar sempre, que fomos nós que escolhemos estar aqui!!!
Joaquim Inácio Ramalho, primeiro e único barão de Ramalho, (São Paulo, 6 de janeiro de 1809 — 15 de agosto de 1902) foi um jurista, professor e político brasileiro.
Nascido na cidade de São Paulo, em 6 de janeiro de 1809, filho do cirurgião espanhol José Joaquim de Souza Saquette. Entretanto, devido a morte prematura do seu pai é criado como filho adotivo dos irmãos Antonio Nunes Ramalho e Anna Felisberta Ramalho, recebendo também o seu sobrenome, sendo educado segundo os tradicionais costumes paulistas do século XIX.
Está sepultado no Cemitério da Consolação, em São Paulo no Mausoléu da ARLS Piratininga Nº 0140 “Á FIDELÍSSIMA”.
Foi oficial da Imperial Ordem da Rosa e agraciado com a comenda da Imperial Ordem de Cristo, além de ter sido conselheiro imperial.
Foi o primeiro Venerável da ARLS Piratininga a partir 28 de agosto de 1850.
Ocupou o primeiro da malhete da Loja no período de 1850 a 1889 e de 1891 a 1896
Recebeu o título de Barão de Água Branca Título conferido por decreto imperial em 7 de maio de 1887. Faz referência à cidade alagoana de Água Branca.
Barão de Ramalho Título conferido por decreto imperial em 28 de maio de 1887. Substituiu o anterior por Joaquim Inácio ter declarado que somente aceitaria o baronato se esse fizesse menção à família que o acolheu desde criança.
Em 1845, Joaquim Inácio Ramalho é eleito vereador e, sucessivamente, presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Por seu destacado trabalho, é nomeado pelo Governo Imperial brasileiro presidente da província de Goiás, por meio de carta imperial de 16 de maio de 1845, permanecendo até 1848 nesse cargo. Em reconhecimento pelos serviços prestados como comandante da província goiana, recebe do Governo Imperial, em 1º de setembro de 1846, o oficialato da Ordem da Rosa. Em seguida, é eleito Deputado geral pela província de Goiás, em 1848, tendo sido ainda membro da Assembleia Provincial de São Paulo por duas legislaturas.
Chega ao topo da carreira acadêmica ao ser nomeado, por decreto de 8 de julho de 1854, lente catedrático da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, tomando posse da primeira cadeira do quinto ano ainda no mesmo mês.
A “Associação Beneficente Barão de Ramalho”, tem sede na cidade de São Paulo, à Rua Genebra, nº 278, 7º andar, foi fundada aos 28 de agosto de 1850 e constitui-se em uma Associação de caráter beneficente e sem fins lucrativos. Além de mantenedora da ARLS Piratininga nº 140 “A Fidelíssima” e de seu patrimônio, mantém ainda, o seu “corpo filosófico”, o Sublime Capitulo Rosa Cruz Piratininga fundado aos 28 de julho de 1852, a Fraternidade Feminina “Cruzeiro do Sul” da Loja Piratininga, entidade direcionada às atividades beneficentes e culturais das “cunhadas” e mais recentemente, o Instituto Piratininga, instituição filantrópica, com finalidades eminentemente educativas, sociais e culturais, que mediante o estabelecimento de convênios com entidades públicas ou privadas, visa desenvolver seus propósitos. Caro leitor, assim é a nossa querida ARLS Piratininga, formada por PARTES que fazem o TODO.